domingo, 13 de dezembro de 2009

Conferência de Copenhague: O que Lula e nós temos com isso?

Por José Cícero

O que o planeta pode esperar da conferência do meio ambiente de Copenhague que acontece na Dinamarca, diante da recusa explícita e vergonhosa dos governantes dos Estados Unidos e do Japão? Assim como da maioria das nações desenvolvidas do planeta?
O preço que as espécies estão pagando pelo desenvolvimento industrial-tecnológico, da chamada modernidade assim como do consumismo exacerbado dos pretensos donos do mundo, é altíssimo. Do jeito que vai comprometerá fatalmente a vida na Terra. Então, qual a razão da recusa de todos eles quanto a cota de redução das suas emissões de gases poluentes?
Justamente eles, os maiores destruidores do meio ambiente e dos recursos naturais da biosfera?
Como a industrialização, o dinheiro e o desejo de poder podem ser tão fortes ao ponto de cegá-los para que não percebam a dimensão da catástrofe em que está mergulhando o planeta pondo em risco a sobrevivência da raça humana assim e de todas as espécies biológicas da Terra.
A opinião pública mundial, caso não bebam na mesma fonte de Washington, deve está se perguntando até quando o resto do mundo poderá agüentar calado a ignorância, a prepotência e a falta de sensibilidade dos que galgaram posições de destaque no panteon político do globo, mas que ao contrário do que se espera, contribuem para a destruição da humanidade.
O mundo precisa se indignar diante de decisões absurdas como estas.
Se os países do chamado 1º mundo são os principais agentes causadores da degradação ambiental precisam ser responsabilizados pela tragédia que estão provocando. Não importa ser a redução de poluentes atmosféricos vai interferir nas suas economias... Suas economias já estão mais que debilitadas. Basta ver onde se encontra o epicentro da atual crise financeira internacional.
A natureza é mais importante. A vida é o que importa agora neste momento crucial da história planetária. Portanto está na hora de um movimento global que possa obrigá-los a seguir o consenso da maioria em relação a sustentabilidade dos ecossistemas terrestres. Todo contrário entrarão em colapso total. Que destrói o meio ambiente ataca todos os povos do mundo. Esta agressão devia ser considerada crime hediondo, crime de guerra por atenda contra a dignidade humana que é a vida.
Penso que todo o mundo se enganou com o Obama. Só agora o mundo começa a se dá conta do verdadeiro Obama. Ao ponto que a única diferença com os demais que já passaram pela casa branca parece está mesmo tão somente na cor da pele.
A sua objeção as proposta da conferencia, a decisão de enviar mais soldados para o Afeganistão, a manutenção da invasão do Iraque, o bloqueio a Cuba, a manutenção da prisão de albugray, enfim uma série de atitudes que agora pouco ou quase nada o diferencia do louco Bush.
O egocentrismo, a espoliação e o desejo de guerra e sangue e exploração retornou, devendo continuar sendo a velha tônica do seu governo.
Outros líderes infelizmente participam da conferencia mais pelo alarde. Pelos holofotes da imprensa mundial. Como parece ser até o caso do nosso Lula querendo se firmar no mundo com o grande líder da América Latina.
Quem sabe em disputa com o corajoso presidente venezuelano Hugo Chávez.
Ora se Lula quer mesmo ser destaque no debate e nas propostas ambientais devia começar dando bons exemplos na questão da Amazônia legal, cuja realidade é vergonhosa para o mundo.
Lá a devastação é uma realidade que choca até mesmo os mais otimistas. Coisas que a imprensa e, sobretudo a TV recebe para não mostrar. Um tipo de mídia que mais desinforma do que informa. Mais deseduca do que educa. Mais esconde do que apresenta as cores da verdade. Uma mídia televisiva que o tempo todo nos mostra uma realidade que não existe.
Se Lula quisesse marcar posição na seara política internacional e na agenda ambiental do planeta não deixaria que os rios do Brasil estivessem quase todos num estado de quase morte. Não teria forçado a demissão de Marina Silva, da maneira que foi. Pressionado pelos poderosos que lucram com a devastação da nossa Amazônia assim como dos diversos ecossoietama brasileiros.
E não me venham dizer que a situação da Amazônia está melhorando. Porque não acredito. E não acredito nos discursos antigos, assim como nos dados que o aparelho midiático e governamental nos tem apresentado sistematicamente de vez em quando. A situação ambiental da Amazônia e do Brasil como um todo é muito mais grave do que a sociedade brasileira pode imaginar.
Que a conferência de Copenhague possam trazer luz a uma problemática mundial gravíssima. E mais que isso: Soluções definitivas para que possamos barrar todo o processo de devastação da biodiversidade e da natureza como um todo. Porque já estamos adentrando o ponto limite. Dentre outros complicadores, além do desequilíbrio climático podemos afirmar que os recursos naturais já estão no limite da sua exaustão total. A febre de consumo da humanidade também precisa ser reavaliada...
As questões ambientais daqui a pouco será um caminho sem volta.
E daí em diante, nenhum encontro de lideres poderá servir para mais nada. Tudo o que pode ainda ser feito, deverá ser feito agora sem demora. Sinais é o que não falta. O desequilíbrio climático e os desastres ambientais estão a ocorrer pelo mundo todo.
Quem já pensou em enchentes destrutivas na Arábia Saudita, secas na Amazônia, Tufão e mini Tsunamim na região sul do Brasil, Terremotos no Nordeste, enfim.
Apenas os cegos do poder e os loucos por dinheiro e status não podem mensurar o perigo que nos cerca e se já se avizinha.
Os desastres naturais não têm fronteiras. Cabe a humanidade se unir no sentido de encontrar uma saída o mais rápido possível. Pois o tempo urge... e a mãe natureza e o planeta – nossa única morada – não podem mais esperar.
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