domingo, 2 de março de 2014

Reportagem da Revista AURORA retorna ao Maracajá/Pavão para reafirmar a verdade sobre a história da sepultura da filha do antigo vaqueiro do Pe. Cícero

Por José Cícero
Sr. Alonso Joaquim com JC durante visita à capelinha de Cotinha

Parte externa da Capelinha da jovem Cotinha no sítio Maracajá-Pavão
JC ao lado da Sra. Edite esposa de Seu Alonso Joaquim na entrevista
Antiga residência construída pelo pe. Cícero na localidade
Cordial seu Alonso Joaquim recebe nossa equipe de reportagem
No interior da capelinha diante da Cova de Cotinha
Esta semana estivemos em visita ao sítio Maracajá na região de Pavão - antigas terras que um dia pertenceram ao padre Cícero Romão Batista. Na época numa extensão  que perfazia 6 braças de terra de um lado e outro do rio Salgado sob os cuidados e a administração do seu compadre o célebre Cel. Cândido do Pavão. 
Seu Alonso durante a entrevista
Fomos mais uma vez entrevistar o morador e atual proprietário do lugar o senhor Alonso Joaquim(86 anos) sobre a recente matéria  publicada inicialmente na web e na imprensa de Juazeiro do Norte. Tal notícia se referia aos possíveis restos mortais da beata Maria de Araújo estarem sepultados naquele local. A versão dava  conta de que tais informações partiram do atual proprietário. Fato inclusive que o mesmo negou terminantemente.
REPORTAGEM PIONEIRA DA REVISTA AURORA: 
No final de 2006 lançamos o primeiro número da Revista Aurora que trazia em suas reportagens especiais de capa a verdadeira história sobre a antiga Casa construida no Maracajá pelo padre Cícero, que além do Pavão como criatório de gado e plantio de milho, também possuía as famosas minas do Coxá situadas nas proximidades. E que portanto, em cujo casarão morou por muitos anos o seu vaqueiro de nome Pedro Rodrigues e sua esposa dona Mariazinha. O casal tivera uma filha de nome Cotinha que morrera de Lepra(hanseníase) após anos de grande sofrimento. E como não pôde ser enterrada no cemitério nem de Aurora nem da então vila de Ingazeiras, os pais sob a orientação do própria padre Cícero a sepultou ali mesmo bem ao lado da casa num pequeno cercado rodeado de roseiras e pau a pique.
Exemplares da Revista Aurora-06/07
Hoje sobre a cova da jovem existe uma modesta capelinha e, em nome da jovem(segundo relatos populares como dos atuais moradores) muitas promessas são feitas e graças já foram alcançadas por muitos devotos não apenas da região. No interior da exígua capela, existem ainda um belo cruzeiro de madeira assim como uma bonita pedra inteiriça(extraído do horto) que serve de tampa sobre a sepultura da menina.
De modo que, toda verdade acerca deste fato nos foi relatada em 2006, tanto pelo sr. Alonso quanto pela sua esposa Dona Edite Gonçalves, que na época asseguraram ainda que um tio de nome Zeca Custódio(já falecido) havia participado de tal sepultamento.
Portanto, achamos no mínimo esquisito tal notícia veiculada acerca de uma outra versão diametralmente oposta a que apuramos. E assim fomos novamente entrevistá-los sobre a mesma pauta. Tal não foi nossa surpresa quando o mesmo informou que nada daquilo que escreveram recentemente no noticioso juazeirense havia saído da sua boca, ou seja, não dissera nada daquilo que lá publicaram. O que não deixa de ser ainda mais estranho e lamentável. A partir daí surgiu até a notícias acerca de uma possível exumação.
Grande cruzeiro da capela
Mas, convenhamos, cai por terra qualquer insinuação que não seja o da verdade, isto é, o que foi publicado anteriormente pela Revista Aurora e agora referendado pelo casal permanece de pé. Nenhum fato, por menor que o seja, aponta para a versão sobre a possibilidade dos restos mortais da beata Maria do Araújo estarem ali na cova de Cotinha.  
Uma pena que alguém possa querer mesmo após tantos anos  desvirtuar a verdade sobre um assunto tão sério como este. 
Que deixem a jovem Cotinha continuar descansando em  sua morada de paz. Ela, que inclusive em vida sofrera tanto.
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Prof. José Cícero
Secretário de Cultura e Turismo
Aurora - CE.
fotos: Jean Charles -Jc
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